É um clássico da cirurgia plástica, uma intervenção que continua a ser das mais populares um pouco por todo o mundo e são as estatísticas que o confirmam: ao todo, de acordo com os dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), a mamoplastia de aumento representou 15,8% de todas as intervenções plásticas em 2016. Contas feitas, isso significa qualquer coisa como 1.600.000 mamoplastias de aumento realizadas em todo o mundo. Mas ainda que a sua popularidade se mantenha intocável, há perguntas que muitas mulheres continuam a ter vergonha de fazer ao seu médico.
– Que tipos de implantes existem?
Esta é uma questão pertinente, até porque há materiais diferentes e há tamanhos e formas bem distintas quando se trata de implantes mamários. Informação sobre este tema encontra-a aqui neste artigo, servindo de ponto de partida para a conversa com o especialista.
– Qual o prazo de duração dos implantes?
Ainda que estes não durem uma vida, a evolução dos materiais e dos procedimentos permite afirmar com segurança que têm uma longa duração. Tudo depende, no entanto, da idade com que são colocados ou da alteração do formato da mama, que ocorre ao longo dos anos.
– Os implantes causam dor?
Como acontece com qualquer intervenção cirúrgica, também aqui vai existir um período de recuperação que pode incluir alguns efeitos secundários, entre os quais o desconforto. Mas não mais do que isso.
– Qual o tamanho certo do implante?
Esta é uma questão importante, mas cuja resposta depende não apenas do tipo de corpo da mulher, mas também daquilo que esta deseja. A altura e largura dos ombros e da anca são dados que devem ser tidos em conta no momento da escolha, mas nada melhor que esclarecer todas as dúvidas sobre este tema com o seu médico.
– Pode a mulher continuar a amamentar?
A pergunta é recorrente, mas a resposta costuma ser, na maior parte das vezes, negativa. Ou seja, o facto de colocar implantes não vai impedir a amamentação no futuro, não existindo também qualquer perigo para o bebé. No entanto, uma vez mais, a capacidade de amamentar depende de vários fatores.
– Há o risco de cancro?
São muitas as mulheres que receiam que uma coisa tenha a ver com a outra, ou seja, que a colocação de implantes está associada a um risco de cancro da mama. Vários estudos científicos deram provas de que não existe esta ligação, de que o implante não aumenta o risco, ao contrário do que acontece com a história familiar da doença, um dos principais fatores de risco.
– O que acontece quando há uma rutura do implante?
Tudo depende do tipo de implante escolhido, mas os materiais de hoje, bem diferentes dos de antigamente, reduzem o risco, não só de rutura, mas também os que se podem fazer sentir na saúde.