Ana Gonçalves Cirurgia Plástica

25 ANOS DEEXPERIÊNCIA
25 ANOS DEEXPERIÊNCIA

Rinoplastia

Quando fazer?

 

O nariz é uma estrutura sujeita a deformações congénitas ou adquiridas, estas últimas habitualmente secundárias a traumatismos. Nalguns casos, é desproporcional à face e leva a que a pessoa não se sinta bem e não goste do seu nariz. A partir dos cinquenta anos também é normal ter a sensação que o nariz está a crescer, a ponta nasal a cair e a pele do nariz a ficar mais grossa, pelo que também é uma altura da vida em que a Rinoplastia da ponta é muito procurada.

 

No caso de deformações traumáticas, muitas das vezes existem deformações do septo nasal com consequente alteração funcional, que condiciona obstrução nasal, Sinusite e Roncopatia.

 

A Rinoplastia estética é uma cirurgia que pode ser realizada após a paragem do período de crescimento, por volta dos dezoito anos.

 

Habitualmente, faz-se um estudo do nariz e atualmente é possível simular em computador o resultado. Esta simulação deve ser vista como uma aproximação de resultado e não como exatamente igual ao esperado, pois o nariz apresenta vários tipos de tecido, tais como osso, pele e cartilagem, que no pós-operatório tem comportamentos nunca totalmente previsíveis.

 

Existe um equilíbrio estético entre o nariz e a face que deve ser preservado quando se procede à Rinoplastia. Por vezes  um nariz muito pequeno é desaconselhado, pois não está em harmonia com as proporções do resto da face, além de que descaracteriza e torna-se igual a tantos outros narizes com estigma de operados. Outra questão, quando se encurta demasiado o nariz, é o estreitamento da válvula interna do nariz, o que pode condicionar obstrução nasal permanente. Portanto há que ser cauteloso e ter bom senso.

 

A Rinoplastia pode ser da ponta nasal, do dorso, com ou sem Osteotomias, com ou sem Septoplastia ou envolver todas estas estruturas. Pode ser necessário utilizar enxertos de cartilagem, de osso ou dérmicos.

 

A Rinoplastia é feita sob anestesia geral e nalguns casos sedação. Pode ser feita em ambulatório ou com internamento de vinte e quatro horas. Tudo depende da história clínica e do tipo de Rinoplastia. O seu cirurgião é que deve decidir o que é mais seguro para si. Demora de uma a duas horas. Após a cirurgia, o nariz fica imobilizado com uma tala cerca de sete a dez dias, esta tala é importante para moldar e proteger o nariz. Por vezes, é necessário deixar um tamponamento nasal durante vinte e quatro a setenta e duas horas, especialmente nos casos em que se faz Septoplastia.

 

O pós-operatório é indolor, apesar do aparato. São frequentes equimoses à volta dos olhos e edema da face, especialmente quando se fazem osteotomias que desaparecem em duas semanas. Após remover a tala, mantém-se a moldagem com adesivos por mais cerca de uma semana.

 

Durante as primeiras semanas sente congestionamento nasal devido ao edema interior do nariz, o qual vai diminuindo progressivamente durante o primeiro mês. Inicialmente rijo e edemaciado, o nariz vai gradualmente ficando maleável à medida que o edema vai passando, o que pode levar cerca de seis meses. Portanto, um resultado de uma Rinoplastia só é alcançado por volta do sexto mês.

 

Na Rinoplastia fechada, a mais frequente, as cicatrizes não são visíveis, pois ficam escondidas dentro do nariz. Na Rinoplastia aberta, que é uma técnica usada por vezes em Rinoplastias secundárias, em que existem sequelas de cirurgias anteriores ou quando se justifica, fica uma pequena cicatriz na base da columela, ou seja, na zona que une o nariz ao lábio superior, quase impercetível. Em certos casos em que é necessário reduzir as asas nasais, fica também uma pequena cicatriz na junção da asa nasal com a face que se torna quase impercetível.

 

As complicações são raras e passam sobretudo por aparecimento de pequenas irregularidades e assimetrias à medida que o nariz vai desinchando. A maior parte dos casos disfarçam-se facilmente com infiltração de um produto de preenchimento. Podem ocorrer também desvios recidivantes do septo nasal ou dos ossos próprios do nariz, devido a um fenómeno chamado memória da cartilagem, que consiste no voltar da cartilagem a encurvar numa determinada direção algum tempo após ter sido endireitada. Estes desvios podem obrigar a nova intervenção para retoque. Outra complicação é a sensação de congestionamento nasal permanente, devido ao estreitamento da válvula interna nasal, que é mais frequente em grandes encurtamentos do nariz e obriga a correção com enxertos de cartilagem intranasais.

 

O principal medo é a visibilidade das cicatrizes, o qual é infundado já que, como expliquei, estas são impercetíveis; outro receio é a dor, mas que também não existe. Qualquer pequena dor é controlada com analgésicos de primeira linha, tipo Paracetamol.

 

Imagens antes e depois

Tratamento
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