Ana Gonçalves Cirurgia Plástica

25 ANOS DEEXPERIÊNCIA
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OTOPLASTIA​

CIRURGIA PLÁSTICA

Informações práticas

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A deformação mais comum é a conhecida orelha de abano, na qual as orelhas se afastam da cabeça devido à ausência ou má formação da cartilagem do pavilhão auricular.

 

O momento ideal para corrigir o problema da orelha de abano é na infância, geralmente entre os cinco e os seis anos. Essa intervenção precoce evita que as crianças enfrentem comentários críticos dos colegas na escola primária, comentários que podem ser emocionalmente difíceis de lidar. No entanto, em muitos casos, a correção só é realizada na idade adulta, frequentemente devido à falta de conhecimento sobre as opções disponíveis.

Com o intuito de aprimorar a estética das orelhas, adota-se uma abordagem cirúrgica delicada e precisa. Através de uma incisão discreta na parte posterior do pavilhão auricular, estrategicamente posicionada para minimizar a visibilidade, procede-se a cortes na cartilagem. Posteriormente, a cartilagem é moldada e fixada com suturas internas, resultando numa orelha mais próxima da cabeça, com contornos mais definidos e uma aparência natural.

 

A cicatriz na face posterior do pavilhão auricular é cuidadosamente planeada para que se torne praticamente impercetível ao longo do tempo. Existem diversas técnicas cirúrgicas descritas para corrigir o descolamento das orelhas, algumas envolvendo apenas suturas de fixação. No entanto, é essencial adaptar a técnica utilizada a cada caso, levando em consideração o grau de descolamento existente.

 

É importante destacar que, em certos casos, apenas a fixação com suturas, sem o enfraquecimento controlado da cartilagem, pode não ser suficiente, potencialmente levando a um grau de recidiva. Portanto, a escolha da técnica cirúrgica é individualizada, visando à obtenção dos melhores resultados estéticos e duradouros para cada pessoa.

Após a conclusão da cirurgia, as orelhas são cuidadosamente envolvidas em curativos com ligaduras que permanecem em vigor por aproximadamente cinco dias. Após a remoção destes curativos, é possível perceber uma transformação imediata na aparência, com as orelhas mais próximas da cabeça e uma simetria e proporção notavelmente aprimoradas. Contudo, devido ao inchaço, pode demorar cerca de três meses para que se aprecie completamente o resultado final da cirurgia de correção das orelhas proeminentes.

 

Quanto a complicações, embora sejam raras, elas geralmente limitam-se a hematomas de fácil resolução. Em casos muito isolados, podem ocorrer pequenas irregularidades visíveis na cartilagem, mas é importante destacar que estas questões são facilmente corrigidas à medida que os resultados se estabilizam.

 

O receio mais comum está relacionado com a cicatriz. No entanto, esse receio é infundado, pois a cicatriz torna-se completamente impercetível. Além disso, é fundamental ressaltar que a cirurgia não afeta em nada a audição.

Após a cirurgia, as orelhas são cuidadosamente envolvidas em curativos com ligaduras que permanecem em vigor por aproximadamente cinco dias. O processo pós-operatório é geralmente confortável, e é possível notar uma ligeira diminuição na sensibilidade das orelhas, que se restabelece gradualmente nas semanas seguintes. Não é comum a remoção de pontos, uma vez que a sutura é feita internamente. No entanto, se optar por suturas externas, estas podem ser retiradas após uma semana.

 

É natural que as orelhas apresentem algum inchaço e hematomas por cerca de 15 dias após a intervenção. O resultado final só se torna visível aproximadamente no terceiro mês. Durante o primeiro mês, é aconselhável usar uma faixa durante o sono para evitar torções das orelhas enquanto descansa.

MITOS E FACTOS

Facto: As alterações feitas na estrutura da orelha são geralmente permanentes. A cirurgia é projetada para reposicionar as orelhas e corrigir quaisquer irregularidades na cartilagem.

Facto: A cirurgia de otoplastia não está restrita à fase adulta. Na verdade, a intervenção pode ocorrer em crianças, geralmente a partir dos cinco ou seis anos de idade. Muitos cirurgiões recomendam a correção da orelha de abano na infância para evitar possíveis problemas emocionais e sociais relacionados às orelhas proeminentes durante a infância e adolescência.