Ana Gonçalves Cirurgia Plástica

25 ANOS DEEXPERIÊNCIA
25 ANOS DEEXPERIÊNCIA

MAMOPLASTIA DE REDUÇÃO E MASTOPEXIA / LEVANTAMENTO DA MAMA

CIRURGIA PLÁSTICA

Informações Práticas

SABER MAIS

A mamoplastia de redução é uma das intervenções cirúrgicas estéticas mais comuns, frequentemente recomendada por motivos estéticos e terapêuticos.

 

Muitas mulheres enfrentam dores nas costas devido ao excesso de peso dos seios, mantendo essa condição ao longo dos anos por falta de informação ou receio, quando a solução para o problema é relativamente simples. Além disso, essa cirurgia pode ser indicada como medida preventiva em casos de certas condições mamárias, diminuindo assim o risco de cancro da mama.

 

A mamoplastia de redução é, na verdade, um procedimento cirúrgico de recuperação simples, com baixo risco de complicações. Geralmente, a cirurgia pode ser realizada no final da adolescência, quando o desenvolvimento mamário se estabiliza. Para mulheres com excesso de peso, é aconselhável atingir uma estabilização no peso, a fim de evitar a perda de gordura após a cirurgia, o que poderia resultar na flacidez dos seios. 

 

Mulheres mais adequadas à realização deste procedimento geralmente exibem as seguintes caraterísticas: 

  • Boa saúde geral, tanto física como emocional; 
  • Seios desproporcionais e/ou assimétricos; 
  • Dores nas costas e pescoço; 
  • Problemas de postura; 
  • Irritação da pele sob os seios devido ao atrito e ao excesso de humidade; 
  • Peso excessivo do peito; 
  • Desejo de melhorar a aparência; 
  • Compromisso com a recuperação; 
  • Expetativas realistas.

Cada pessoa é única, e a decisão de submeter-se a uma mamoplastia de redução deve ser tomada após uma consulta com um cirurgião plástico experiente. Durante essa consulta, o cirurgião avaliará as caraterísticas individuais de cada mulher e discutirá as opções disponíveis, auxiliando na determinação da abordagem mais adequada para alcançar os resultados desejados.

Na mamoplastia de redução, o principal objetivo é reduzir o volume da mama, mantendo uma proporção harmoniosa com a largura do tórax, visando uma estética equilibrada. Além da diminuição do tamanho, aprimora-se a consistência da mama para alcançar uma forma mais harmoniosa. Existem várias técnicas disponíveis, algumas das quais são concebidas para preservar a capacidade de amamentação em futuras ocasiões.

 

A mastopexia ou levantamento da mama é uma técnica utilizada quando há um excesso de pele significativo, mas com volume mamário reduzido. Frequentemente associa-se com a colocação de um implante mamário para permitir um resultado duradouro ao nível do contorno superior da mama. As cicatrizes são semelhantes às da mamoplastia de redução, variando conforme cada caso específico.

 

Para garantir a segurança do procedimento, são utilizados drenos para prevenir hematomas. A estadia hospitalar costuma ter uma duração aproximada de 24 horas, embora, em certos casos de mastopexia, a cirurgia possa ser realizada em regime de ambulatório.

 

Cada mulher é única, portanto não há uma abordagem única que se aplique a todos os casos. O cirurgião plástico avaliará cuidadosamente as suas caraterísticas individuais, adaptando a técnica para melhor atender às suas necessidades e objetivos específicos.

A mamoplastia de redução oferece diversas opções de padrões de cicatrização, como o formato de T invertido, I, L e periareolar, sendo a escolha do padrão baseada nas caraterísticas individuais das mamas.

 

Incisão em T invertido: Esta técnica é frequentemente recomendada para mamas excessivamente volumosas, extremamente flácidas e com grande excesso de pele. Permite uma redução substancial com segurança.

 

Incisão em I e L: Em situações em que a remoção do excesso de pele e o levantamento da mama são suficientes, a opção é a mastopexia. Nesse caso, as cicatrizes podem ser menos extensas, especialmente quando combinadas com um implante mamário. O implante não só proporciona suporte estrutural, mas também ajuda a manter a projeção do polo superior da mama ao longo do tempo.

 

Incisão periareolar: A cicatriz periareolar, localizada na junção entre a pele e a aréola, tende a desvanecer-se mais rapidamente no processo de cicatrização.

 

No entanto, é fundamental salientar que a velocidade e a extensão do clareamento das cicatrizes variam de pessoa para pessoa, dependendo de fatores como a elasticidade da pele, quantidade de tecido mamário ou gordura, e predisposição genética à cicatrização. A estabilização dos resultados é um processo individual que pode exigir algum tempo para se manifestar completamente.

A mamoplastia de redução, para além de ser uma intervenção estética, representa frequentemente uma cirurgia que traz benefícios terapêuticos e transformadores para a vida das mulheres. Ao diminuir o volume mamário, este procedimento proporciona uma série de vantagens funcionais e estéticas, aliviando desconfortos físicos e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida das mulheres. Os resultados da mamoplastia de redução não se limitam apenas à diminuição do tamanho das mamas, incluindo também melhorias na sua forma e firmeza, além da capacidade de retomar uma vida ativa e plena.

 

Principais benefícios: 

  • Alívio de desconforto físico: A redução do volume mamário pode aliviar dores nas costas, no pescoço e nos ombros, proporcionando um aumento significativo no conforto físico.
  • Melhoria na postura: A redução do tamanho dos seios pode contribuir para uma postura mais correta e ereta, prevenindo problemas posturais associados ao peso excessivo dos seios.
  • Melhoria na qualidade de vida: Mulheres com seios excessivamente grandes frequentemente enfrentam limitações nas atividades diárias. A mamoplastia de redução pode melhorar a qualidade de vida, permitindo uma maior liberdade de movimento e atividades mais confortáveis. 

 

Principais resultados: 

  • Mamas menos volumosas: A cirurgia reduz o tamanho das mamas, conferindo uma aparência mais equilibrada e proporcional em relação ao corpo.
  • Melhoria na forma e firmeza: Para além da redução do volume, a intervenção aprimora a forma e a firmeza das mamas, proporcionando uma estética mais rejuvenescida.
  • Potencial para uma vida ativa: Após o período de recuperação, as mulheres podem desfrutar de uma vida mais ativa e sem restrições associadas a seios volumosos.
  • Satisfação pessoal: A mamoplastia de redução frequentemente resulta num aumento significativo da satisfação pessoal e autoestima.
  • Aparência estética: A cirurgia proporciona também uma melhoria na aparência global dos seios, conferindo uma forma mais harmoniosa ao corpo. 

 

No entanto, é importante realçar que alcançar uma simetria absoluta das mamas é impossível, sendo aceitáveis pequenas assimetrias no tamanho e na posição das aréolas, devido ao comportamento variado da gordura mamária no pós-operatório, que pode ser reabsorvida de forma diferente em cada mama. Algumas assimetrias requerem correção, enquanto outras não, dependendo do seu grau. Essas correções são efetuadas com anestesia local e não exigem repouso obrigatório.

 

Embora raras, as complicações são uma eventualidade em qualquer procedimento cirúrgico, sendo essencial estar ciente dos seus possíveis riscos. Algumas das complicações possíveis incluem infeções, que, em casos raros, podem atrasar e afetar a qualidade do processo de cicatrização.

 

Em intervenções de redução mamária considerável ou em pessoas fumadoras, pode ocorrer a necrose cutânea, afetando o complexo areolo-mamilar e resultando na formação de pequenas feridas ao longo da cicatriz, que podem demorar semanas a fechar por completo.

 

Importa salientar que, embora tais complicações possam surgir, a maioria delas pode ser corrigida em procedimentos adicionais, culminando num resultado estético satisfatório.

 

Em determinadas circunstâncias, especialmente em reduções mamárias significativas, podem surgir cistos de gordura. Estes resultam da necrose do tecido adiposo da mama, são geralmente inofensivos, frequentemente assintomáticos e detetados com frequência em exames de mamografia após a operação.

 

É relevante notar que o resultado de uma cicatriz também depende do fator genético e só se evidencia ao fim de um a dois anos, possivelmente exigindo pequenos retoques após o período de consolidação dos resultados. Estes retoques são habitualmente efetuados com anestesia local e não requerem repouso dos braços posteriormente.

Após a cirurgia, receberá alta com curativos impermeáveis, permitindo-lhe tomar banho. O período pós-operatório geralmente não é doloroso, e qualquer desconforto em repouso pode ser controlado com analgésicos. Poderá sentir algum desconforto, como sensação de tensão nas mamas e dor ao mover os braços, mas isso tende a diminuir ao longo do primeiro mês. Deverá usar um sutiã extremamente confortável.

 

Durante a primeira semana, é aconselhável descansar os braços, o que inclui evitar conduzir e carregar objetos pesados. Em muitos casos, é possível regressar ao trabalho entre a segunda e a quarta semana, dependendo da natureza da profissão.

 

No primeiro mês, é comum ocorrer inchaço, e a forma das mamas ainda não atinge o resultado definitivo. Entre o primeiro e o sétimo mês, observa-se uma redução natural das mamas, aproximando-se da sua forma final. Contudo, apenas entre o primeiro e o segundo ano pós-operatório é que as mamas adquirem a sua forma definitiva, a menos que ocorram alterações significativas de peso.

 

As mudanças na sensibilidade da pele e no complexo areolo-mamilar fazem parte do processo. Inicialmente, pode existir hipersensibilidade nos mamilos, que tende a diminuir ao longo do primeiro ano. No entanto, é mais comum experimentar uma diminuição da sensibilidade, que se recupera gradualmente nos primeiros dois anos. Pode ainda sentir uma sensação de calor local.

 

É crucial manter o sutiã durante o sono, pois proporciona uma sensação de segurança e desempenha um papel crucial na fase inicial de recuperação das mamas. Geralmente, as suturas são intradérmicas, o que significa que não é necessário remover pontos, a menos que existam pontos externos na área da aréola. Se existirem pontos na aréola, estes são removidos entre a segunda e a terceira semana, resultando em cicatrizes finas e discretas.

 

Após dois meses, é possível apanhar sol, desde que se proteja com sutiã e filtro solar, mesmo sob o sutiã, durante o primeiro ano. Após esse período, as pessoas que desejam praticar o topless podem fazê-lo.

 

Antes de se submeter à cirurgia, é importante realizar uma ecografia mamária ou uma mamografia, dependendo da idade. Em alguns casos, o tecido mamário removido durante a mamoplastia de redução pode necessitar de análise microscópica. Embora raro, houve situações em que tumores mamários foram diagnosticados e tratados precocemente como resultado desse processo cirúrgico.

 

É relevante salientar que, após a mamoplastia, é possível realizar mamografias posteriormente, facilitadas pela redução do volume mamário. Além disso, é possível engravidar e amamentar após a cirurgia, se assim desejar. Contudo, após a estabilização dos resultados, a mama pode aumentar novamente de volume, seja devido ao ganho de peso ou a alterações hormonais, como durante a gravidez. Nessas situações, a mamoplastia de redução pode ser repetida no futuro.

MITOS E FACTOS

Facto: Embora a cirurgia de redução mamária resulte em mamas menores, fatores como o ganho de peso, a gravidez e o envelhecimento podem afetar o tamanho e a forma das mamas ao longo do tempo.

Facto: Durante o procedimento, o cirurgião remove o excesso de pele e reposiciona a mama, reduzindo a flacidez e criando uma aparência mais firme e rejuvenescida.

Facto: A intervenção cirúrgica não pode ser efetuada enquanto os níveis hormonais associados à gravidez estão ativos no organismo da mulher, uma vez que essas substâncias influenciam as dimensões e a configuração das mamas.

Facto: Em muitos casos, os cirurgiões usam técnicas que preservam a capacidade de amamentar no futuro. No entanto, isso pode variar de pessoa para pessoa, sendo importante discutir as suas preocupações com o cirurgião antes da cirurgia. 

IMAGENS ANTES E DEPOIS MAMOPLASTIA DE REDUÇÃO

IMAGENS ANTES E DEPOIS Mastopexia