É uma das intervenções mais procuradas pelas mulheres e tem sido assim, pelo menos desde que a cirurgia plástica se generalizou e se tornou mais acessível. A mamoplastia de aumento é, de facto, um dos procedimentos mais procurados e mais realizados pelos médicos e ainda que isso não tenha mudado com o passar dos anos, hoje são muitas e diferentes as opções disponíveis para as mulheres que pretendem adicionar um volume extra ao seu peito.
A evolução tecnológica e os avanços científicos tornaram-na mais segura, oferecendo a quem a procura um vasto leque de opções. Ainda assim, subsistem os mitos, as inverdades, as crenças associadas a informações ultrapassadas e já sem sentido.
Mito: É impossível ter um aspeto natural com os implantes.
Facto: Se em tempos pode ter sido assim, hoje os tipos de implantes disponíveis, com formas redondas e anatómicas, diferentes alturas e larguras e variados volumes, tornam possível encontrar o implante ideal para cada mulher, com um resultado o mais natural possível.
Mito: Os implantes vão rebentar.
Facto: Para as mais receosas, fica a certeza que os implantes mamários são atualmente feitos de um material extremamente resistente à pressão. O que significa que é quase impossível que as atividades do dia-a-dia, mesmo as mais intensas, como andar de avião ou a prática de mergulho, lhes possa causar roturas.
Mito: É preciso substituir os implantes frequentemente.
Facto: Hoje, os implantes têm uma duração ainda mais longa. O que permite dizer, dependendo da idade em que são colocados e da alteração da forma da mama ao longo dos anos, que não é obrigatório substituí-los.
Mito: Só algumas mulheres podem colocar implantes.
Facto: Não existem restrições de idade para a realização da mamoplastia de aumento, desde que esteja concluído o processo de crescimento da mama, o que habitualmente ocorre por volta dos 17 anos. Também a idade avançada não é um contra, desde que não possua doenças que o contraindiquem.
Mito: A colocação de implantes impede a amamentação.
Facto: O facto de colocar implantes não impede que possa amamentar no futuro, não existindo perigo para o bebé. A capacidade de amamentar vai depender de vários fatores, tais como a técnica utilizada e a capacidade individual de produção de leite da glândula mamária. Muitas mulheres não produzem leite mesmo quando não têm implantes.
Mito: O corpo vai rejeitar o implante.
Facto: A rejeição dos implantes atualmente é muito rara, mas nunca se poderá prever quando irá ocorrer. Pode acontecer nas primeiras semanas ou ao fim de alguns meses, obrigando a remoção dos implantes.
Mito: A mamoplastia vai causar cancro da mama.
Facto: Estudos clínicos provaram não existir aumento da probabilidade de vir a sofrer de cancro da mama pelo facto de ter implantes. A probabilidade é igual à da população em geral. O principal fator de risco será a história familiar materna. Após colocar um implante poderá continuar a realizar os exames complementares de diagnóstico para despiste de cancro da mama, tais como a mamografia
Mito: Com implantes não vou poder andar de avião.
Facto: É um receio infundado, o de não poder andar de avião por perigo de rotura dos implantes. Tal não acontece, assim como não acontece também com a prática de mergulho ou outras atividades mais radicais. Claro que deverá respeitar o período de repouso aconselhado pelo seu médico, especialmente quando os implantes são colocados atrás do músculo peitoral.