Há aqueles que são demasiado grandes, os mais tortos, os pouco simétricos, os largos… Narizes há muitos, de diferentes formas e dimensões, assim como muitos são também os desejosos de mudar o seu. Um dos elementos mais em destaque na face, o rino, palavra de origem grega (rhinós) que significa nariz, pode dar verdadeiras dores de cabeça, seja por motivos mais estéticos ou funcionais. Para os insatisfeitos, a rinoplastia pode ser a alternativa, uma solução cirúrgica capaz de resolver os problemas de forma e função do nariz.
Seja por deformações de nascença ou por sequelas adquiridas após um traumatismo, a estrutura à qual damos o nome de nariz pode, de facto, sofrer deformações, que o tornam desproporcional à face, dando origem a problemas de autoestima. A estas juntam-se outros, irregularidades que dificultam a função do mesmo, perturbando ou até mesmo impedindo o livre fluxo de ar, o que acaba por tornar a respiração uma tarefa mais trabalhosa do que deveria ser, aqui dando origem a obstrução nasal, sinusite e roncopatia.
A rinoplastia é então, em muitos casos, a melhor solução. Por motivos estéticos, esta pode ser feita logo após o período de crescimento, ou seja, a partir dos 18 anos. Aqui, o estudo do nariz é um passo importante que, com recurso às novas tecnologias, permite simular em computador o resultado final. Ainda que seja apenas uma aproximação, permite equacionar o equilíbrio desejado entre nariz e face, que deve ser sempre preservado. O que significa que o nariz desejado não deverá ser demasiado pequeno, uma tentação para quem o considera grande.
Seja apenas a intervenção da ponta nasal ou de outras estruturas, como o septo, tantas vezes desviado, a rinoplastia é geralmente feita sob anestesia geral, ainda que possa ser feita sob sedação. Apesar do aparato, dos hematomas e do inchaço, que é considerado normal, o pós-operatório costuma ser indolor. E as complicações são raras.